"Não há informática em geral, nem essência congelada do computador, mas sim um campo de novas tecnologias intelectuais, aberto, conflituoso e parcialmente indeterminado. Nada está decidido a priori."

LÉVY, Pierre


Este blog como qualquer outro deveria ser mais um filho desta grande rede virtual interagindo e alienando o seu leitor a internet, mas não é; O Patrono tem por objetivo questionar a própria internet abrindo os olhos do seu leitor saindo do contexto de submisso o tornando Patrono de seus atos sendo reconhecido pela competência e padrão com referência na área específica de conhecimento.

Tudo isso regado com boa musica e Diversão.


Os melhores videos de 2010

domingo, 16 de setembro de 2007

Plagio ou Pesquisa

Plagiar é apresentar como seu o trabalho de alguma outra pessoa. Algumas vezes, a linha divisória entre tomar emprestado e roubar não é conhecida com clareza. Em uma comunidade intelectual, idéias circulam livremente. A maioria das investigações intelectuais não poderia ocorrer sem empréstimos dos trabalhos de outros. Escritores honestos e responsáveis indicam seus débitos para com outros ao fazer clara referência ao material tomado emprestado. Escritores desonestos ou irresponsáveis freqüentemente deixam de fazer referência aos seus empréstimos e, portanto, tornam-se culpados de plágio.
Um trabalho plagiado é fácil de reconhecer por não indicar claramente os empréstimos. Ele é cheio de fatos, observações e idéias que o escritor não poderia ter desenvolvido sozinho e é escrito num estilo diferente. Os escritores experientes, tanto quanto os plagiadores, se baseiam em outros escritores; eles sabem que suas idéias são geradas no contexto das idéias dos outros. Por uma questão de honra, eles indicam seus débitos para com outros escritores e, ao fazê-lo, indicam mais claramente sua própria contribuição original.

Qual é a sua opinião. Até que ponto uma pesquisa pode ser considerada plagio? Utilizar de pesquisas feitas por outras pessoas atribuindo mais conteúdo a seu trabalho pode ser entendido como plagio? Qual seria a forma correta de lidar com esse assunto, colocar sites pesquisados ou referencias bibliográfica poderia amenizar o problema?

RPG o virtual do real


Folha de Ouro Preto, outubro de 2001. A jovem Aline Silveira Soares morre com 15 facadas em pose ritualística em um cemitério. Após investigações, a polícia conclui que a vítima costumava jogar RPG (Role Playing Games) com um grupo da cidade. A polícia nunca chegou a uma resposta definitiva. Mas evidências mostram que a jovem se deixou levar pelo poder de sedução do RPG. Quem joga com freqüência sabe que muitas vezes é difícil separar realidade e fantasia.

O RPG, que existe desde a década de 70, é uma história que alguém conta na qual os ouvintes são os personagens. O jogo pode durar horas ou até anos. Ao contrário de um livro ou filme, porém, as pessoas fazem parte da história e interferem em seu enredo. Crianças, jovens, adultos, enfim, todos podem participar. Cada um monta o seu personagem com todas as características que quiser. Dependendo do que a pessoa escolhe - pode ser um guerreiro, ladrão, mago ou um tipo de deus -, são observados certos traços da personalidade. Devido a essa característica, o RPG é usado até em empresas para selecionar candidatos.Através da simulação de um jogo durante a dinâmica de grupo, o candidato irá demonstrar o comportamento certo para ocupar um determinado cargo.Os primeiros jogos eram feitos no formato de tabuleiro, tornando a interação limitada. A mudança ocorreu com a participação do mestre, que dá início ao jogo. Quem já possui experiência em RPG pode ser um. Ele é quem cria a ambientação, ou seja, o cenário e época histórica onde acontecerá o jogo. Neste fantástico mundo de fadas, duendes, cavaleiros, guerreiros e magos, a fantasia, criatividade e magia são estimuladas. Não há ganhadores ou perdedores, o principal objetivo é entreter. O que se ganha são pontos pela capacidade de representar melhor o personagem, saber utilizar melhor as suas qualidades na hora certa e até livrar o grupo de uma situação perigosa.

O Patrono quer saber a sua opinião. Será que o imaginário pode se transformar no real? Vivenciar um personagem por muito tempo pode causar distúrbio de comportamento? Você consegue separar um personagem fictício da realidade?

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

E você ?

Folha de São Paulo, 17 de agosto de 2007. Assim como alguns são dependentes de drogas, jogo e cigarro, outros são viciados em internet, fenômeno que especialistas americanos consideram um "problema psiquiátrico". A doentia fixação pela rede foi diagnosticada como "distúrbio de adição à internet", e estima-se que entre 6% a 10% dos aproximadamente 189 milhões de americanos usuários de computador padecem do mal. Também chamado e "internet-dependência" e "internet-compulsão", esse vício é verificado através de um comportamento de uso da internet que afeta a vida normal, causando estresse severo e afetando o relacionamento familiar, social e profissional. Uma pessoa que passa horas do dia em frente ao computador navegando na internet, enviando mensagens eletrônicas, negociando ações ou jogando pode ser considerada doente e, por isso, precisa de ajuda, segundo especialistas. A psiquiatra Hilarie Cash, que atende em um centro de serviço especializado em vício em computador/internet da Universidade da Pensilvânia, verificou que um dos principais sintomas do distúrbio a constante preocupação por "estar conectado", assim como mentir sobre o tempo que passa navegando na rede e sobre o tipo de conteúdo visualizado. Outros sinais do vício são isolamento social, dor na coluna e aumento de peso. Segundo a pesquisadora Kimberly Young, especialista na área, "se o padrão de uso da internet interfere no cotidiano ou tem impacto nas relações profissionais, familiares e com amigos, há algum problema". Em Bradford, na Pensilvânia, Kimberly Young fundou o Centro de Adição Online, onde há um grupo de apoio a "cyberviúvas", ou seja, esposas de viciados em relações amorosas, pornografia ou apostas via internet. Para Kimberly, os "cyberadictos" preferem o prazer temporário a relações íntimas e profundas. "A infidelidade via internet é o maior problema que tratamos. Mais de 50% das pessoas que nos procuram são indivíduos ou parentes que sofrem suas seqüelas", comentou Kimberly, autora de "Caught in the Net" (capturado pela rede). Os viciados em internet costumam, segundo os especialistas, entrar em um círculo vicioso, já que a perda de auto-estima cresce na medida em que aumenta o vício, o que, por sua vez, eleva a necessidade de fugir da realidade e se refugiar na rede. Segundo Hilarie Cash, os cyberadictos tendem a padecer de outros males psicológicos como depressão e ansiedade, ou a superestimar problemas familiares e conjugais. E, de acordo com pesquisas realizadas por psiquiatras especializados em internet-adição, mais de 50% dos viciados na rede também são dependentes de drogas, álcool, tabaco ou sexo. Outra corrente de especialistas, entretanto, afirma que não se pode colocar a internet no mesmo patamar que as drogas e o tabaco. "A internet é um meio de comunicação. Não é como a heroína, que gera isolamento e dependência', ponderou a psicóloga Sherry Turkle, autora de "Vida na tela" identidade na Era da internet.
O patrono quer a sua opinião.
A recente pesquisa mostra que a utilização sem controle da Internet em seus usuários o torna dependente como se fosse um viciado qualquer. Será exagero tal colocação ou mais um assunto a se pensar?