"Não há informática em geral, nem essência congelada do computador, mas sim um campo de novas tecnologias intelectuais, aberto, conflituoso e parcialmente indeterminado. Nada está decidido a priori."

LÉVY, Pierre


Este blog como qualquer outro deveria ser mais um filho desta grande rede virtual interagindo e alienando o seu leitor a internet, mas não é; O Patrono tem por objetivo questionar a própria internet abrindo os olhos do seu leitor saindo do contexto de submisso o tornando Patrono de seus atos sendo reconhecido pela competência e padrão com referência na área específica de conhecimento.

Tudo isso regado com boa musica e Diversão.


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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

E você ?

Folha de São Paulo, 17 de agosto de 2007. Assim como alguns são dependentes de drogas, jogo e cigarro, outros são viciados em internet, fenômeno que especialistas americanos consideram um "problema psiquiátrico". A doentia fixação pela rede foi diagnosticada como "distúrbio de adição à internet", e estima-se que entre 6% a 10% dos aproximadamente 189 milhões de americanos usuários de computador padecem do mal. Também chamado e "internet-dependência" e "internet-compulsão", esse vício é verificado através de um comportamento de uso da internet que afeta a vida normal, causando estresse severo e afetando o relacionamento familiar, social e profissional. Uma pessoa que passa horas do dia em frente ao computador navegando na internet, enviando mensagens eletrônicas, negociando ações ou jogando pode ser considerada doente e, por isso, precisa de ajuda, segundo especialistas. A psiquiatra Hilarie Cash, que atende em um centro de serviço especializado em vício em computador/internet da Universidade da Pensilvânia, verificou que um dos principais sintomas do distúrbio a constante preocupação por "estar conectado", assim como mentir sobre o tempo que passa navegando na rede e sobre o tipo de conteúdo visualizado. Outros sinais do vício são isolamento social, dor na coluna e aumento de peso. Segundo a pesquisadora Kimberly Young, especialista na área, "se o padrão de uso da internet interfere no cotidiano ou tem impacto nas relações profissionais, familiares e com amigos, há algum problema". Em Bradford, na Pensilvânia, Kimberly Young fundou o Centro de Adição Online, onde há um grupo de apoio a "cyberviúvas", ou seja, esposas de viciados em relações amorosas, pornografia ou apostas via internet. Para Kimberly, os "cyberadictos" preferem o prazer temporário a relações íntimas e profundas. "A infidelidade via internet é o maior problema que tratamos. Mais de 50% das pessoas que nos procuram são indivíduos ou parentes que sofrem suas seqüelas", comentou Kimberly, autora de "Caught in the Net" (capturado pela rede). Os viciados em internet costumam, segundo os especialistas, entrar em um círculo vicioso, já que a perda de auto-estima cresce na medida em que aumenta o vício, o que, por sua vez, eleva a necessidade de fugir da realidade e se refugiar na rede. Segundo Hilarie Cash, os cyberadictos tendem a padecer de outros males psicológicos como depressão e ansiedade, ou a superestimar problemas familiares e conjugais. E, de acordo com pesquisas realizadas por psiquiatras especializados em internet-adição, mais de 50% dos viciados na rede também são dependentes de drogas, álcool, tabaco ou sexo. Outra corrente de especialistas, entretanto, afirma que não se pode colocar a internet no mesmo patamar que as drogas e o tabaco. "A internet é um meio de comunicação. Não é como a heroína, que gera isolamento e dependência', ponderou a psicóloga Sherry Turkle, autora de "Vida na tela" identidade na Era da internet.
O patrono quer a sua opinião.
A recente pesquisa mostra que a utilização sem controle da Internet em seus usuários o torna dependente como se fosse um viciado qualquer. Será exagero tal colocação ou mais um assunto a se pensar?

6 comentários:

Unknown disse...

Antes de responder a indagação, gostaria que fosse um pouco mais atento quanto à concordância. Seria interessante citar pelo menos uma fonte da pesquisa.
Em relação ao tema proposto, sem dúvida, a utilização sem moderação da Internet torna sim uma pessoa dependente. Creio não ser exagero. O que acontece é um excesso de críticas à Internet, o que não é verdade; e sim o modo como ela é usada.
Um bom assunto pra debater patrono.
Procure expandir da próxima vez.
Ainda continuo preso. Até mais

Anônimo disse...

Droga? você já se perguntou para um especialista o que é droga. Muito evazivo. Pode melhorar.
Beijos
Klaw`Pretty

Marcelo Raduan disse...

patrono, o teu blog me surpreendeu. Tem Pierre Levy, rpg, viciados em internet, plágio e pesquisa. Adorei, parabéns pelos textos e explicações. Eu acredito que tudo que é em excesso é problema, a gente tem que ter equilíbrio, não sei como, mas tem que ter. Tudo que te dá prazer, tem que ter controle, é a mesma coisa que vício em açúcar, refrigerante, jogar bola, bater papo, comer carne. Adorei os assuntos, logo voltarei pra ver mais coisa. Parabéns.

Anônimo disse...

É aquele negócio né Beto, tudo que é demais vícia. Eu acho que não é um exagero dizer que, o computador é uma droga viciante como qualquer outra. Nós vemos em vários lugares, pessoas totalmente dependentes desta máquina, ela vicia sim. Se deixar ela mata também. Ameiii seu blog Beto, bastante questionador, interativo.Parabéns, até mais.

Anônimo disse...

A internet é muito traiçoeira pois faz com que você percorra diversos lugares ao mesmo tempo e veja diversos assuntos diferentes só devemos tomar cuidado com o que olhamos e do que estamos olhando, não é só ir e permanecer naquela página na web é preciso separar o real do imaginário.Parabéns.

oi disse...

O Patrono responde ao amigo Klaw`Pretty: o termo ‘droga’, não foi usado pelo Patrono mais sim pelo jornal Folha de São Paulo. a questão abordada pelo patrono é se o torna dependente ou Será exagero tal colocação.