"Não há informática em geral, nem essência congelada do computador, mas sim um campo de novas tecnologias intelectuais, aberto, conflituoso e parcialmente indeterminado. Nada está decidido a priori."

LÉVY, Pierre


Este blog como qualquer outro deveria ser mais um filho desta grande rede virtual interagindo e alienando o seu leitor a internet, mas não é; O Patrono tem por objetivo questionar a própria internet abrindo os olhos do seu leitor saindo do contexto de submisso o tornando Patrono de seus atos sendo reconhecido pela competência e padrão com referência na área específica de conhecimento.

Tudo isso regado com boa musica e Diversão.


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domingo, 16 de setembro de 2007

RPG o virtual do real


Folha de Ouro Preto, outubro de 2001. A jovem Aline Silveira Soares morre com 15 facadas em pose ritualística em um cemitério. Após investigações, a polícia conclui que a vítima costumava jogar RPG (Role Playing Games) com um grupo da cidade. A polícia nunca chegou a uma resposta definitiva. Mas evidências mostram que a jovem se deixou levar pelo poder de sedução do RPG. Quem joga com freqüência sabe que muitas vezes é difícil separar realidade e fantasia.

O RPG, que existe desde a década de 70, é uma história que alguém conta na qual os ouvintes são os personagens. O jogo pode durar horas ou até anos. Ao contrário de um livro ou filme, porém, as pessoas fazem parte da história e interferem em seu enredo. Crianças, jovens, adultos, enfim, todos podem participar. Cada um monta o seu personagem com todas as características que quiser. Dependendo do que a pessoa escolhe - pode ser um guerreiro, ladrão, mago ou um tipo de deus -, são observados certos traços da personalidade. Devido a essa característica, o RPG é usado até em empresas para selecionar candidatos.Através da simulação de um jogo durante a dinâmica de grupo, o candidato irá demonstrar o comportamento certo para ocupar um determinado cargo.Os primeiros jogos eram feitos no formato de tabuleiro, tornando a interação limitada. A mudança ocorreu com a participação do mestre, que dá início ao jogo. Quem já possui experiência em RPG pode ser um. Ele é quem cria a ambientação, ou seja, o cenário e época histórica onde acontecerá o jogo. Neste fantástico mundo de fadas, duendes, cavaleiros, guerreiros e magos, a fantasia, criatividade e magia são estimuladas. Não há ganhadores ou perdedores, o principal objetivo é entreter. O que se ganha são pontos pela capacidade de representar melhor o personagem, saber utilizar melhor as suas qualidades na hora certa e até livrar o grupo de uma situação perigosa.

O Patrono quer saber a sua opinião. Será que o imaginário pode se transformar no real? Vivenciar um personagem por muito tempo pode causar distúrbio de comportamento? Você consegue separar um personagem fictício da realidade?

8 comentários:

Anônimo disse...

Arrasou no conteúdo!
Com certeza vou utilizar um trecho de sua pergunta no meu site exclusivo...oops...isso é plágio,mas plágio esclarecido não é plágio!Ou não é isso que tooodos fazem?hahahah
Fiquei surpreso ao ler esta pergunta sobre não me deixar envolver com o personagem e NÃO eu continuo sendo o mesmo Pop cCorny de sempre,captou a mensagem?

Unknown disse...

Quem disse que os persongens são fictícios? São todos reais. Cuidado com as suas postagens.
Daqui a pouco vai me chamar de louco. Aposto que terá aluno que vai dizer o contrário. Tenho pena deles.
O dia em que eu me libertar, eu provo que estou certo.
Fui...

gay de calcinha disse...

Bem saber diferenciar o real do virtual vai de cada um. Todos nós de uma maneira ou de outra jogamos na nossa vida, na correria do dia a dia nosso temos muitas coisas para fazermos ai que vem aquelas perguntas poderiamos dormir e não acordar mais, saber diferenciar vai de cada um.

Beatriz,Cristianee Gustavo disse...

Patrono, achei seus textos muito pertinentes, fala de algo que nos atinge diariamente, assuntos relevantes para um jornalista. O que mais senti falta foi a sua opini�o Beto, n�o te achei em nenhum dos textos postados.
Beijos

ARON IN_FORMANDO disse...

Gostei muito do seu blog e da linha adotada para levantar questionamentos sobre essa nova tendencia que inevitavelmente dominará o mundo por completo. Quanto ao assunto, acho que não, pois na vida real também adotamos personagens e máscaras para sobrevivermos. Esse possível disturbio que você salienta, pode ocorrer não só decorrente do alto uso de jogos na rede, mas tambem, com pessoas que não param de mentir e vivenciar ilusões no mundo real como uma espécie de fulga. O distubio decorre de uma tendência da pessoa e não do meio que ela usa pra vivenciar essas fantasias.
Abração

Unknown disse...

Nosso achei que estava em um site de jogos, gostei das cores, e as questões levantadas são o que realmente estão em discussão.
até mais

Cássia Valsechi disse...

Beto, adorei o blog!
Suas idéias são bacanas e os temas atuais e polêmicos, mas acho que éstá faltando um texto da Marilena Chauí hehehe
Continue assim garoto!!

Juliana disse...

Essa fantasia de ser personagem, como no jogo de RPG tem seu lado bom também, já que todos precisamos de um pouco de fantasia para viver... não é mesmo?
O necessário, e o que já viemos discutindo em várias aulas, é que não se pode tornar escravo do jogo ou da internet é necessário dominar o meio e para ser dominado. Como tudo na vida tem que ser dosado.
Beijinhos